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Monitorização pode “desmascarar” a hipertensão mascarada

23 de Junho de 2016 - 11h43

SHUTTERSTOCK

O estudo avaliou 317 adultos, sendo 69% mulheres, durante uma média de oito anos. E revelou que “os afro-americanos com qualquer hipertensão mascarada apresentaram o dobro de risco de desenvolver hipertensão clínica”, segundo Marwa Abdalla, cardiologista do centro médico da universidade e principal autora do estudo. 

A hipertensão mascarada se caracteriza pela medição normal da pressão arterial em consultório e elevada fora dele, o que torna difícil o seu diagnóstico e tratamento, principalmente porque a pressão arterial flutua naturalmente ao longo do dia. Para descobrir o índice de pacientes com hipertensão mascarada na população afro-americana, considerada de alto risco, pesquisadores da Universidade de Columbia (EUA) usaram a técnica monitorização ambulatorial de pressão alta -- em que uma braçadeira de medição é ligada a um dispositivo colocado na cintura do paciente, permitindo acompanhamento por 24 hs,  tanto durante as atividades normais como no período de sono. Nenhum dos participantes no início da pesquisa apresentava hipertensão diagnosticada em consultório nem tomava medicamentos anti-hipertensivos. O estudo avaliou 317 adultos, sendo 69% mulheres, durante uma média de oito anos. E revelou que “os afro-americanos com qualquer hipertensão mascarada apresentaram o dobro de risco de desenvolver hipertensão clínica”, segundo Marwa Abdalla, cardiologista do centro médico da universidade e principal autora do estudo.  O risco também foi alto entre os pacientes com hipertensão mascarada de período noturno – condição em que a pressão arterial se eleva somente à noite e durante o sono.  


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