Atualidades

Nova esperança para a depressão

22 de Junho de 2014 - 12h40

FREE IMAGES - Jesse Therrien

Indivíduos depressivos e com níveis alterados de grelina ou mesmo resistência à grelina podem ser particularmente beneficiados por fármacos como o P7C3.

A forma como o hormônio grelina atua no cérebro para combater a depressão representa novas perspectivas para o tratamento desse distúrbio. A grelina é produzida no estômago e intestino e, entre outras funções, regula o humor, a memória e o apetite.

Em 2008, pesquisadores já haviam detectado a ação antidepressiva deste hormônio, que tinha seus níveis aumentados na presença de restrição calórica ou estresse psicológico prolongado.

No estudo recente, liderado por Jeffrey Zigman e publicado na revista Molecular Psychiatry, foi identificada a capacidade da grelina de estimular a formação de novos neurônios (neurogênese) em modelos animais por meio da utilização do neuroprotetor da classe do P7C3, o que aumentaria o seu efeito andipressivo. 

Estudos anteriores já haviam demonstrado que essa molécula tinha capacidade neuroprotetora, especialmente na doença de Parkinson, na esclerose lateral amiotrófica e nos danos cerebrais traumáticos. Os pesquisadores acreditam agora que indivíduos depressivos e com níveis alterados de grelina ou mesmo resistência à grelina, podem ser particularmente beneficiados por fármacos como o P7C3. 


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