Atualidades

Perda de olfato e Alzheimer

01 de Dezembro de 2016 - 05h46

Imagem: Shutterstock

A possibilidade de que a redução do olfato esteja ligada aos sintomas de Alzheimer acaba de ganhar reforço com uma nova investigação realizada pelo Hospital Geral de Massachussets, em Boston. 
Foram analisados 183 idosos, entre os quais 10 teriam probabilidade de ter a enfermidade. Os participantes passaram por um teste para identificar diferentes aromas como mentol, cravo doce, uva, limão, entre outros. Em outra etapa, foram acrescentados dez novos odores. O estudo incluiu ainda avaliações genéticas, de imagem e de memória e demonstrou que as pessoas com dificuldade para identificar o aroma eram as que apresentavam maior risco de Alzheimer. 
Essa conclusão pode colocar a redução do olfato entre os biomarcadores da enfermidade e possibilitar a criação de terapias que adiem ou detenham o  seu progresso, segundo Mark Albers, do Departamento de Neurologia, e chefe do estudo. 
Trabalhos anteriores já indicavam que os circuitos cerebrais responsáveis por processar os odores são afetados pela doença, reduzindo a capacidade de identificá-los. Agora, uma nova pesquisa, mais ampla, deverá ser realizada pelo hospital para confirmar os resultados obtidos até agora. 

Maiores detalhes sobre a pesquisa podem ser acessados em Anals of Neurology:  HYPERLINK "http://onlinelibrary.wiley.com/wol1/doi/10.1002/ana.24792/full" http://onlinelibrary.wiley.com/wol1/doi/10.1002/ana.24792/full

 


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