É a técnica mais usada no mundo para o tratamento da obesidade mórbida, representando cerca de 70% das cirurgias bariátricas. É reversível, pois não há retirada de órgão ou de sua parte.
O procedimento visa diminuir o tamanho do estômago para restringir a ingestão e a absorção de alimentos.
A perda média de peso é de 35 a 40%, o que é considerado satisfatório para melhorar a condição clínica e a qualidade de vida do paciente. Os resultados são de longo prazo.
Como funciona
A cirurgia é realizada em hospital com uso da tecnologia da videolaparoscopia. Por meio de seis pequenos furos externos, os instrumentos chegam à cavidade abdominal e fazem desvios entre o estômago e o intestino, de forma a tornar bem menor a parte do estômago que irá receber a comida.
Esse desvio também estimula a produção do hormônio GLP-1, que diminui o apetite. Como resultado, além de ter menos fome, o paciente não consegue ingerir mais alimento do que o necessário.
Quem deve fazer
Pacientes com obesidade mórbida (IMC acima de 40), pois promove e mantém o emagrecimento por longo prazo.
A mesma técnica permite realizar o desvio duodenal, que impede a comida de passar pelo duodeno, podendo beneficiar, e às vezes até curar, pacientes com Diabetes Tipo 2, pois estimula a função pancreática, promovendo o aumento da produção de insulina.
Por outro lado, pode prejudicar a absorção de ferro, cálcio e vitamina B12, predispondo o paciente à anemia, desnutrição e osteoporose, exigindo, portanto, acompanhamento médico regular.