Teste de sangue poderá detectar risco de câncer de pâncreas
A identificação de presença de risco teve precisão de até 98%
A detecção precoce é um dos maiores desafios para o tratamento do câncer de pâncreas, doença atualmente diagnosticada apenas em estágio avançado. Agora, uma prova não invasiva e de baixo custo acaba de ser descoberta por cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA). Os estudiosos reprogramaram geneticamente células de câncer avançado para imitarem as células na etapa inicial do tumor, permitindo o achado de biomarcadores responsáveis pelo desenvolvimento da enfermidade. Foram usadas 700 amostras de sangue de pessoas sãs e de pacientes com câncer de pâncreas em diferentes estágios. A identificação de presença de risco teve precisão de até 98%, segundo um dos autores do estudo Kenneth S. Zaret, diretor do Instituto de Medicina Regenerativa daquela instituição. Os novos biomarcadores estão nomeados com as siglas THBS2 e CA19-9. O estudo foi publicado na revista Science Translational Medicine, e pode ser consultado no site http://stm.sciencemag.org/content/9/398/eaah5583
