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Nova esperança no combate ao glaucoma

18 de Fevereiro de 2016 - 10h54

SHUTTERSTOCK
Outras causas ainda são pouco elucidadas, mas acredita-se que estejam relacionadas à interação de vários genes com fatores ambientais. Os três genes descobertos agora se manifestam no olho, sendo que dois estão ativos no nervo ótico.

Estudos patrocinados pelo Instituto Nacional dos Olhos dos Estados Unidos (National Eye Institute, em inglês), demonstraram a existência de mais três genes diferentes vinculados ao glaucoma primário de ângulo aberto, aumentando o seu número para 15. Trata-se de um resultado sem precendentes para o perfil genético dessa doença, que provoca perda da visão devido ao aumento da pressão do líquido no globo ocular e consequente dano ao nervo ótico. Outras causas ainda são pouco elucidadas, mas acredita-se que estejam relacionadas à interação de vários genes com fatores ambientais. Os três genes descobertos agora se manifestam no olho, sendo que dois estão ativos no nervo ótico. Pesquisa anterior já havia vinculado um dos genes com o glaucoma grave de início precoce. A descoberta abre caminho para novas estratégias de avaliação, prevenção e tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto, causa mais comum da perda irreverísvel da visão, afetando cerca de 60 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, a Sociedade Brasileira do Glaucoma estima que há 1,5 milhão de portadores da doença. A notícia sobre a nova descoberta foi publicada no site do próprio instituto estadunidense: https://nei.nih.gov/news


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