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Staphylococcus e diabetes tipo 2

02 de Julho de 2015 - 02h13

SHUTTERSTOCK

Testes em cobaias indicaram que a exposição prolongada às toxinas liberadas pelo Staphylococcus aureus levou ao desenvolvimento de sintomas característicos desse tipo de diabetes.

Estudo da Universidade de Iowa, publicado na revista mBio, da Associação Americana de Microbiologia, revela que pode haver uma ligação entre as bactérias Staphylococcusque, que causam infecções, e o desenvolvimento de diabetes 2. 

Testes em cobaias indicaram que a exposição prolongada às toxinas liberadas pelo Staphylococcus aureus levou ao desenvolvimento de sintomas característicos desse tipo de diabetes, incluindo a resistência à insulina, a intolerância à glicose e a inflamação sistêmica. A obesidade, conhecido fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, também foi estudada, uma vez que esta condição altera o microbioma humano, ou seja o “ecossistema” de bactérias que colonizam o nosso corpo e afetam nossa saúde. 

"O que estamos descobrindo é que, ao ganhar mais peso, as pessoas ficam mais propensas a ser colonizadas por staphylococcus, uma vez que grande número destas bactérias vivem na superfície da pele", diz Patrick Schlievert, autor do estudo. Consequentemente, essas pessoas se tornam cronicamente expostas aos superantígenos que as toxinas das bactérias produzem. O resultado da pesquisa abre caminho para uma terapia antibacteriana ou vacina capaz de prevenir ou tratar diabetes do tipo 2.


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