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A primeira porção da ejaculação é mais eficaz para conceber

03 de Junho de 2015 - 06h00

SHUTTERSTOCK
Segundo María Hebles, autora da pesquisa, a ejaculação sempre foi considerada como um processo único, quando, na verdade, possui duas fases muito distintas, tanto por sua composição como pelas funções fisiológicas. 

Além de mais numerosos, os espermatozóides da primeira fase são muito ativos e apresentam um DNA de melhor qualidade do que os da segunda fase. É o que revela estudo realizado na Espanha, publicado na revista Systems Biology in Reproductive Medicine, que teve como objetivo analisar o melhor sêmen para a fertilização in vitro. Segundo María Hebles, autora da pesquisa, a ejaculação sempre foi considerada como um processo único, quando, na verdade, possui duas fases muito distintas, tanto por sua composição como pelas funções fisiológicas. A primeira porção se caracteriza por conter componentes protetores, como o zinco, enquanto que a segunda possui elementos que podem danificar os espermatozóides. Na reprodução assistida, o ejaculado normalmente é recolhido num só recipiente, e por esta razão, as duas fases são misturadas, o que pode provocar efeito adverso na população de esperma. Já o recolhimento em frações, aumenta a possibilidade de espermatozóides com melhores parâmetros e pode ser um método eficaz para a sua seleção antes da fertilização. 


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