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ALERTA ZIKA VÍRUS!

10 de Dezembro de 2015 - 11h21

SHUTTERSTOCK
O Brasil vêm enfrentando desde o ano passado verdadeiras epidemias de dengue, revelando a dificuldade para se combater a proliferação deste inseto. Mas agora, a doença ganha maior proporção, ameaçando famílias com mulheres em idade de procriar e gestantes.

O Zika Vírus tem sido notícia diária desde que foi relacionado aos mais de mil casos de microcefalia em bebês diagnosticados inicialmente no Nordeste e agora apresentando incidência no Sudeste.

Já se sabe que o seu principal vetor é o mosquito da família Aedes infectado, sendo que o aegypti é mais conhecido no país, por transmitir dengue e chikungunya.

Várias cidades do Brasil vêm enfrentando desde o ano passado verdadeiras epidemias de dengue, revelando a dificuldade para se combater a proliferação deste inseto. Mas agora, com os casos de microcefalia, o problema ganha maior proporção, ameaçando famílias com mulheres em idade de procriar e gestantes.

O risco pode estar em toda parte. Mais do que nunca, é preciso estar em alerta sobre a importância de observar e destruir os potenciais criadouros do mosquito, não só a partir da própria casa, mas também na vizinhança, ruas e praças, e ficar atento aos alertas e esclarecimentos dados pelos órgãos de saúde e instituições médicas.

Todos sabem que a chegada das chuvas e das altas temperaturas facilitam a proliferação dos mosquitos da dengue, que agora podem também carregar a terrível ameaça do zika.

Prevenção e controle

As principais medidas são as mesmas adotadas para a dengue, febre amarela e chikungunya: eliminar os possíveis focos de proliferação do mosquito, evitando deixar água acumulada em pneus, garrafas, vasos de plantas e outros recipientes, além de informar as autoridades sobre a sua presença em espaços públicos, como ruas, praças e áreas abandonadas.

O uso de repelente é recomendação geral e, no caso das gestantes, além do repelente com orientação médica, evitar deixar expostas áreas do corpo e usar telas protetoras em casa. 

Manifestação e sintomas

A partir da picada infectada, a doença tem um período de incubação de aproximadamente quatro dias até os sintomas começarem a se manifestar, e podem durar até sete dias, segundo o Ministério da Saúde.

Os principais sintomas são febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira (hiperemia conjuntival), dores nas articulações (artralgia), manchas ou erupções na pele com pontos brancos ou vermelhos (exantema maculo-papular), dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas.

Tratamento

Não existe um medicamento específico contra o vírus e o tratamento é feito para aliviar os sintomas, mas sempre sob orientação médica. De acordo com o Ministério da Saúde, deve-se evitar o uso de ácido acetilsalicílico e drogas anti-inflamatórias devido ao risco aumentado de complicações hemorrágicas, como ocorre com a dengue. 

Origem

O zika vírus é conhecido desde a década de 1940, na África, onde foi isolado, pela primeira vez depois de infectar macacos e mosquitos, com raros casos em humanos. Com o tempo, chegou a Ásia, atravessou o Pacífico e foi se adaptando cada vez mais aos humanos, segundo estudos da Universidade de São Paulo e do Instituto Pasteur de Dakar, no Senegal.Hoje, sabe-se que a linhagem africana infecta predominantemente macacos e mosquitos do gênero Aedes. Já a linhagem asiática está se espalhando por meio de transmissão entre humanos nas ilhas do Pacífico e na América do Sul, segundo artigo publicado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp, instituição que apoiou a investigação.

O primeiro caso da doença documentada em um ser humano é de 1964. E o primeiro surto fora dos continentes da Ásia e da África foi registrado em 2007, na Oceania.

LEMBRE-SE: QUALQUER DÚVIDA, PROCURE UM MÉDICO!


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