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Baixo nível de vitamina D dobra o risco de demência

21 de Agosto de 2014 - 09h37

IMAGEM: Divulgação

A demência atinge hoje 44 milhões de pessoas no mundo, um número que poderá triplicar em 2050, devido ao rápido crescimento da população de idosos.

Um estudo para relacionar os níveis de vitamina D com a probabilidade futura de demência e doença de Alzheimer em idosos acabou por surpreender os médicos. Durante seis anos, eles acompanharam 1.658 adultos com idade acima 65 anos, capazes de caminhar sem ajuda, sem apresentar sintomas de demência, e livres de enfermidades cardiovasculares ou acidente vascular cerebral (AVC). Resultado: adultos com deficiênica moderada de vitamina D apresentaram 53% de risco de desenvolver algum tipo de demência mais tarde. Naqueles com alta deficiência, a probabilidade subiu para 125%. Números similares foram constatados para o risco de Alzheimer, sendo respectivamente 69% nos casos de deficiência  moderada de vitamina D e 122% para os que apresentaram maior falta da vitamina.

A pesquisa, divulgada na Neurology, publicação oficial da Academia Americana de Neurologia,  foi coordenada por David Llewellyn, da Escola de Medicina da Universidade de Exeter, do Reino Unido, e contou com cientistas do Hospital Universitário de Angers (França) e  de universidades norte-americanas  da Florida, Columbia, Washington, Pittsburgh e Michigan.


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