Dormir pouco pode prejudicar o cérebro

FREEIMAGES - Milan Jurek
Dormir pouco em uma noite e compensar na outra não resolve o problema
Um estudo realizado por cientistas da Universidade Pensilvânia (EUA), e publicado no Journal of Neuroscience, demonstrou que a privação crônica do sono representa risco de morte de 25% de certas células cerebrais que mantêm as funções cognitiva e de alerta, afetando não apenas a saúde mental como física.
A pesquisa foi realizada com camundongos e trouxe outra novidade: aquela ideia de dormir pouco em uma noite e compensar na outra não resolve o problema. Se o resultado for semelhante em humanos, o número de horas não dormidas é irrecuperável. Ou seja, o organismo ficaria sempre com “dívida de sono”, que só poderá ser quitada quando for desenvolvido um medicamento que proteja o cérebro das más consequências do dormir pouco, segundo os autores do estudo.