Um mundo de hipertensos
O alerta vem de pesquisa sobre base de cerca de 9 milhões de pessoas de 195 países e territórios: entre 1990 e 2015, o número de hipertensos aumentou substancialmente, passando de 73.119 a cada 100 mil pessoas, para 81.373 a cada 100 mil pessoas. Segundo Christopher Murray, diretor do Institute for Health Metrics and Evaluation da Universidade de Washington em Seattle, calcula-se que o mundo tem hoje em torno de 900 milhões de pessoas com pressão alta e cerca de 3 bilhões e meio com pressão arterial elevada (pré-hipertensão), ou seja, que não atendem a definição clínica de hipertensão. “A pressão arterial é a causa principal da morte prematura e incapacitação das pessoas no mundo”, lembra Murray. Importante destacar que medidas preventivas efetivas envolvendo mudanças no estilo de vida e adoção de terapias médicas eficientes podem controlar o problema. O estudo foi financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates e publicado pelo Journal of American Medical Association:
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