Os recém-nascidos podem identificar o significado de algumas palavras e como elas se relacionam entre si. Eles escutam e aprendem mais do que parece, segundo estudo recente da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA) publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os pequenos participantes foram acompanhados em laboratórios e em casa. “A linguagem dos bebês está, sem dúvida, se desenvolvendo de forma acelerada”, disse a autora da pesquisa, Elika Bergelson, professora assistente de Psicologia e Neurociência daquela instituição. E aconselha: quanto mais os pais falarem com seus filhos, melhor!
Atenção: os bebês estão entendendo o que falamos!
Mata Atlântica tem alimentos do futuro
Anote aí: bacupari-mirim, araçá-piranga, cereja-do-rio-grande, grumixama e ubajaí. Estes são os nomes de frutas raras que possuem altos valores nutricionais além de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Originárias da Mata Atlântica, elas poderão futuramente ser consideradas alimentos funcionais. Isso significa que o seu consumo frequente ajudará a retardar, por exemplo, enfermidades como artrite, câncer, diabetes, arterioesclerose e mal de Alzheimer. Os benefícios foram constatados por estudos da Universidade de Campinas - Unicamp, e da Universidade de São Paulo - USP, com patrocínio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. O resultado do trabalho está publicado nas revistas científicas PLOS One e Journal of Functional Foods.
Existe mesmo amor à primeira vista?
O eterno mistério que ronda esta pergunta acaba de ser estudado mais uma vez. E a resposta aos românticos deixa a desejar. O que existe mesmo é atração e não amor à primeira vista. Na verdade, os apaixonados tendem a transferir o amor que sentem agora para o momento em que conheceram aquela pessoa e desta mistura de presente e passado surge a sensação de que o amor já estava ali, desde “à primeira vista”. Foi o que concluiu a pesquisa do Departamento de Psicologia da Universidade de Groningen, na Holanda, coordenada por Florian Zsok, conhecido por seus trabalhos sobre comportamento sexual humano. O estudo contou com a participação de 396 jovens estudantes holandeses e alemães, heterossexuais, sendo 60% mulheres.
Um banco de sonhos e... pesadelos
O psicólogo William Domhoff, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, já tem mais de 22 mil sonhos e pesadelos de pessoas entre 7 e 74 anos, no seu DreamBank, que está disponível na internet para quem quiser estudar o assunto. Segundo o seu criador, dos mais respeitados pesquisadores da área, os sonhos são expressões dos pensamentos e preocupações que a pessoa tem em seu estado consciente e por isso alguns se transformam em verdadeiros pesadelos. “Eles revelam muito sobre o que carregamos na mente tanto que estudando 75 a 100 deles é possível traçar o retrato psicológico de uma pessoa”, diz Domhoff. O endereço do site é www.dreambank.net.
