Curiosidades

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Vespa brasileira na luta contra o câncer

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista-Unesp, de São José do Rio Preto, no interior do estado de São Paulo, em trabalho com a Universidade de Leeds, da Inglaterra, descobriram que o veneno da vespa Polybia paulista, é capaz de matar células cancerígenas sem danificar células saudáveis. Essa espécie de vespa, existente apenas no Brasil, possui MP1, um peptídeo já conhecido por suas propriedades anticancerígenas e bactericidas. O novo estudo, porém, testou em laboratório o seu uso em células cancerígenas da bexiga, da próstata e do sangue e descobriu como a toxina interage seletivamente com os lipídios, que nas células doentes são distribuídos de maneira desigual, abrindo “buracos” eliminando-as. Segundo os pesquisadores, a descoberta possibilitará a criação de uma nova classe de  drogas contra o câncer. O próximo passo do estudo inclui testes para outros tipos de câncer e, posteriomente, a sua aplicação em animais. A pesquisa completa é assinada por Natália Bueno Leite, Anders Aufderhorst-Roberts, Mario Sergio Palma, Simon D. Connell, João Ruggiero Neto, Paul A. Bealese e está na primeira edição de setembro do Biophysical Journal. 

Imagem: Chris Hodgson

Asma e bactéria intestinal

Recém-nascidos que têm a sua flora intestinal exposta a certas bactérias nos três primeiros meses de vida podem ficar protegidos contra a asma. A conclusão é de um estudo de cientistas canadenses, publicado na revista médica Science Translational Medicine. A pesquisa, que analisou amostras de fezes de 319 bebês aos três meses e repetiu o processo após um ano, revelou o risco da doença se desenvolver nas crianças que apresentaram níveis baixos de quatro tipos específicos de bactérias intestinais, denominadas na pesquisa como FLVR. Os bebês, em geral, deveriam adquirir naturalmente essas bactérias protetoras, mas fatores como o aumento do uso de certos antibióticos por mulheres na gravidez, o parto por cesariana e o tipo de dieta alimentar podem impedir o seu desenvolvimento. Segundo Brett Finlay, coautora do estudo e professora de microbiologia e imunologia da Universidade British Columbia, a boa notícia é que a descoberta oferece perspectivas para tratamentos preventivos contra essa enfermidade respiratória crônica. De acordo com Organização Mundial da Saúde, a asma é a doença mais frequente em crianças em todo o mundo.

Imagem: Jurga R.

O que há por trás do umbigo?

Na verdade, nada! Mas sem ele não estaríamos no mundo, pois foi o responsável pelo cordão umbilical que garantiu nossa nutrição e respiração no útero materno. Depois do nascimento, fica a cicatriz umbilical, como é denominado o umbigo no meio médico, mas não possui nenhuma ligação com outros órgãos do corpo. Na mesma região, temos uma glândula que produz anticorpos atuando na defesa do organismo, mas não está não depende dele. O umbigo geralmente permanece igual a vida inteira, podendo sofrer alteração apenas durante a gestação, mas na grande maioria das vezes volta ao normal após o nascimento do bebê.

Imagem: SHUTTERSTOCK

Espermatozoides em foco

Detalhes curiosos ocorrem no aparelho reprodutor masculino. Por exemplo, para produzir espermatozoides, os testículos acionam um mecanismo termorregulador, mantendo-se de1 a 3C° abaixo da temperatura corporal. Outro fato interessante é quanto à aparência dos espermatozoides – poucos correspondem à imagem que vemos nos livros.  Mais da metade possui duas cabeças e caudas curtas, várias caudas ou caudas enroladas. E cada vez que o homem ejacula, o sêmen  pode conter até 500 milhões de espermatozoides que atingem velocidade média de 43 km/h. Pesquisas dizem que essa quantidade seria suficiente para  povoar o planeta em seis meses. Só que a fertilização não ocorre com facilidade, pois, apesar da “correria”, poucos conseguem chegar até o óvulo feminino e fecundá-lo.   

Imagem: SHUTTERSTOCK

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