Uma meta-análise com cerca de três milhões de pessoas revela que estar um pouco acima do peso é um dos fatores que pode garantir maior longevidade. Por exemplo, pessoas com idades entre 25 e 30 anos pesando entre 76,8 e 92 quilos para uma estatura média de 1,75 m tiveram sua longevidade aumentada em 6% comparadas com pessoas mais magras.
A informação é do Journal of the american medical association (JAMA)
Embora algumas pesquisas revelem existir conexão entre altura e sucesso reprodutivo do homem, estudos recentes demonstram que, na verdade, esta relação pode variar, dependendo de outros fatores como educação e renda – e mais: existem evidências de que uma faixa de altura moderada também pode estar associada ao maior sucesso reprodutivo ou não tanto para homens como para mulheres, segundo alguns trabalhos bem argumentados.
Esta questão foi tema de um novo estudo apresentado no 32º Congresso Europeu sobre Obesidade, em Málaga, na Espanha. O trabalho acompanhou o IMC de milhares de crianças em anos alternados entre dois, seis, 10, 14 e 18 anos, constatando que crianças com sobrepeso que atingiram peso saudável antes de completar seis anos não correm este risco.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2024, 35 milhões de crianças menores de cinco anos apresentavam sobrepeso. No Brasil, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogragia e Estatística (IBGE) apontou que uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso.
Um estudo publicado na renomada revista The Lancet investigou a possível relação entre o uso de celulares nas escolas e o desempenho acadêmico dos alunos. A pesquisa não encontrou evidências de que políticas restritivas ao uso de celulares no ambiente escolar estejam diretamente associadas a uma melhora no bem-estar mental dos estudantes.
Embora o uso durante o período escolar tenha diminuído, os alunos acabavam “compensando” esse tempo fora da escola. Ou seja, o tempo total de exposição às telas se manteve praticamente inalterado, apenas redistribuído ao longo do dia.
