Curiosidades

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Para que serve o “novo” órgão do corpo humano

Uma estrutura que era considerada apenas parte do aparelho digestivo e sem grande relevância médica, ganhou as manchetes e novo status após seis anos de estudos da Universidade de Limerick, na Irlanda. O mesentério está agora oficializado como o 79º órgão do corpo humano, responsável por fixar o intestino e posicioná-lo de forma correta, impedindo que encoste na parede abdominal, além de favorecer a irrigação sanguínea na região.  Mencionado pela primeira vez por Leonardo da Vinci, no período do Renascimento, o mesentério, portanto, não tem nada de novo. Mas descobrir seus atributos como novo órgão vai ajudar a entender melhor as doenças abdominais e digestivas, bem como aprimorar os tratamentos atuais.

O bilionário genoma humano

O conjunto dos genes que guardam toda a informação para o desenvolvimento e o funcionamento da vida humana é bilionário: tem cerca de 3,3 bilhões de pares de “letras” que representam os quatro compostos orgânicos básicos para sua formação. Já o material genético humano tem entre 2,8 milhões e 3,5 milhões de pares desse tipo. Uma das curiosidades sobre essa incrível condição é que aproximadamente 99% dos genes são idênticos em todas as pessoas, ou seja, apenas 1% marca as diferenças que temos dos outros – exceto no caso de gêmeos. Não sem motivo, o sequenciamento do genoma é apelidado como livro da vida. Mas, se pudesse realmente constar de um livro, o leitor precisaria de 11 anos para completar a sua leitura! O projeto Genoma Humano foi apresentado ao mundo em junho de 2000, após dez anos de trabalho, e reuniu três mil cientistas de 20 institutos de seis países do mundo, dando início a uma verdadeira revolução na história da biologia.

Como “fabricamos” nossas memórias?

Tudo acontece na área do cérebro chamada hipocampo. Cada pormenor ou pedaço de informação enviada pelos cinco sentidos funciona como uma espécie de estímulo para os neurônios que, em 20 ou 30 segundos, analisam aquilo que deve ser esquecido e o que deve permanecer, seja por curto ou longo prazo. Segundo estudo recente, porém, a lembrança só se consolida quando acionada a área das emoções, que associa informações com sensações e conceitos. E mais: existem neurônios em uma região específica do cérebro para formar a memória e que disparam de maneira diferente daquela feita para um simples registro. Essas descobertas ajudarão não apenas a usar melhor a memória como a compreender o que causa a sua perda em doenças neurológicas, entre as quais a de Alzheimer.

Nanorrobô na veia

Ele é guiado por luz, é capaz de “navegar” na corrente sanguínea de maneira controlada, e pode significar uma futura nova forma de tratar o câncer. Seu objetivo é enviar a medicação diretamente às células doentes, repará-las, bloquear o seu crescimento e até eliminá-las sem prejudicar os tecidos ao redor, evitando os efeitos negativos da quimioterapia. Semelhante a uma pequena árvore, esse microdispositivo, desenvolvido na Universidade de Honk Kong é feito com silício e óxido de titânio, dois materiais de baixo custo e biocompatíveis com o ser humano. Criada pela equipe de Tang Jinyao, a novidade foi apresentada na edição de outubro de 2016 do jornal Nature Nanotechnology.

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