Curiosidades

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Você prefere trabalhar à noite?

Pois saiba que isso não acontece por simples capricho, mas devido à sua genética. É o que indica estudo científico realizado por especialistas da Universidade Rockefeller (EUA). A pesquisa descobriu uma mutação no gene CRY1 dos participantes que dormiam e acordavam tarde. Essa alteração faz com que o relógio interno  funcione mais lentamente -- é como se o corpo precisasse de horas a mais para completar o ciclo de um dia que, para a grande maioria dos mortais, tem 24 horas. De acordo com a equipe de estudiosos, porém, a adoção de novos ritmos na vida diária e uma boa higiene do sono, podem ajudar os notívagos acertar este “atraso”. 

Estetoscópio: dois séculos ouvindo a saúde

Ele foi inventado em 1816  pelo médico francês René Laennec, devido a um improviso. Naquela época, a única forma do médico descobrir mais rapidamente a presença de doenças cardíacas e pulmonares, era encostar  o ouvido no peito e costas do doente. Um dia, porém, diante de uma paciente obesa, em trabalho de parto. Laennec achou difícil realizar essa prática e buscou uma nova forma de auscultação. Primeiro fez um tubo de papel e pressionou-o no tórax da paciente, colocando o ouvido na outra ponta. E deu certo!  A partir daí ele criou vários protótipos de madeira e não demorou para que outros pesquisadores fossem aperfeiçoando o aparelho até chegar ao modelo que se tornou um  símbolo clássico da prática médica. O nome estetoscópio veio do grego stethos, que significa peito, e scopos, examinar, vigiar. Hoje, com a chegada da tecnologia, já são usadas as versões digitais, mas o instrumento continua indispensável...

Medicina regenerativa também pode vir do pomar

Que as frutas podem regenerar tecidos, todos sabem. Cosméticos e complementos nutricionais têm demonstrado isso. Mas agora, cientistas conseguiram criar orelhas com maçãs para a restauração de órgãos. Um experimento removeu as células e o DNA desta fruta preservando apenas a sua estrutura de celulose. Em uma segunda etapa, foi esculpida uma orelha nessa estrutura, que recebeu implantes de células humanas, tornando possível recriar este órgão. A descoberta, que não deixa de ter um tom divertido, abre diferentes possibilidades a medicina regenerativa. E, de acordo com o cientista canadense Andrew Pelling, biofísico e professor da Universidade de Ottawa (Canadá), ainda oferece a vantagem de custo muito baixo comparado aos métodos tradicionais. Quem quiser saber (e ver) mais sobre esta intrigante descoberta, pode assistir a palestra do próprio cientista patrocinada pela TED, organização voltada para a divulgação de novas e boas ideias em todas as áreas:  

https://www.ted.com/talks/andrew_pelling_this_scientist_makes_ears_out_of_apples?language=pt-br" https://www.ted.com/talks/andrew_pelling_this_scientist_makes_ears_out_of_apples?language=pt-br

Você sofre de nomofobia?

O nome é complicado, mas o significado é bem fácil de entender: é a fobia de ficar sem usar o telefone celular e outras tecnologias móveis. É verdade que praticamente ninguém hoje consegue dispensar estes aparelhos.  Mas o medo de não poder comunicar-se através deles tem causado problemas psicológicos como a depressão e a ansiedade, por exemplo. Agora, um estudo revelou que a nomofobia pode também provocar a perda de habilidades sociais. Segundo Daniel Kruger, autor da pesquisa, quando mais tempo as pessoas estão se comunicando por telas, menos interagem com os outros. De acordo com o levantamento, 62%  das pessoas que estão numa sala de espera ou em um transporte público preferem usar o celular em vez de estabelecer contatos pessoais, mesmo que sejam rápidos. E 55% delas, acionam seu smartphone 10 segundos após chegar a uma fila, por exemplo. É preocupante uma vez que interações sociais são fundamentais para o desenvolvimento humano e da comunidade. O resultado deste trabalho da Universidade de Michigan (EUA) foi publicado no Journal of Technology in Behavioral Science (JTiBS).

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