Curiosidades

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Por que cortar o dedo com papel dói tanto?

Porque as mãos são uma das áreas do corpo mais ricas em nociceptores, os receptores responsáveis por transmitir ao cérebro mensagens de dor, pressão e temperatura. Além disso, o papel que provoca este corte fininho não tem a borda tão lisa quanto parece. Observado ao microscópio, apresenta irregularidades que, ao penetrarem na pele, funcionam como uma serra afiada. Mesmo sendo superficial, esse tipo de corte não cicatriza com facilidade porque usamos muito as mãos - o que faz os nociceptores desencadearem novos sinais de dor.

Por que bater a cabeça cria um “galo” ?

Isso acontece porque há uma ruptura dos vasos sanguíneos causando inflamação do tecido embaixo da pele. Pode ocorrer em qualquer área do corpo. Mas na cabeça se torna saliente porque ali a pele é mais próxima do osso, o que facilita a formação de uma bolsa de sangue ou hematoma chamado popularmente de “galo”. Como nesta área do corpo a camada de gordura é mais fina, a bolsa empurra a pele, tornando protuberante o local da pancada. Em geral, não tem gravidade, pois  o sangue é reabsorvido por um processo natural  e o “galo” desaparece após alguns dias. Porém, é importante lembrar que todo trauma na cabeça deve ser avaliado por um médico, pois alguns hematomas que ocorrem dentro do crânio podem representar um problema mais sério.     

 

Música causa o mesmo efeito que sexo?

Sim, segundo um estudo da Universidade McGill, de Montreal, no Canadá. Ouvir música pode nos proporcionar o mesmo prazer físico e mental que o  sexo e a comida. O teste foi realizado com um grupo de estudantes universitários. Metade da turma usou um fármaco para bloquear seletiva e temporariamente os opioides do cérebro. A outra metade usou um placebo.  Todos ouviram música da sua lista favorita e a metade submetida ao bloqueio não sentiu nada, enquanto a outra experimentou deliciosas sensações. Uma semana depois o experimento foi repetido com a troca das turmas. Todos tiveram registrados os batimentos cardíacos, a respiração, a pressão sanguínea e a reação da pele antes e durante a experiência.  Foi a primeira vez que se comprovou que os opioides do cérebro estão diretamente envolvidos no prazer que podemos sentir também com a música. O estudo foi publicado na revista científica Nature de fevereiro de 2017.

Quando a doença é não sentir dor...

Dor incomoda muito, mas não senti-la pode colocar a vida em risco, pois é um dos sintomas que avisam quando algo não vai  bem  no nosso organismo. Existem, porém, pessoas que nunca passaram por essa experiência. São portadoras de uma doença rara, conhecida como Síndrome de Riley-Day. Causada por uma mutação genética, os pacientes com esta síndrome podem sofrer um corte, a quebra de um osso, um beliscão, um soco, uma queimadura ou mesmo um sintoma de inflamação, e não sentir nada. Isso ocorre devido a uma falta de comunicação entre os nervos periféricos e o sistema nervoso central – o que impede o sinal da dor chegar até o cérebro. A doença é hereditária,  atinge ambos os sexos igualmente e pode apresentar outros sintomas, como ausência de lágrimas e de sensação de calor e frio, excesso de suor e pressão baixa. O tratamento consiste em acompanhar e controlar os sintomas.

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