Curiosidades

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O que faz um campeão correr tão rápido?

Muitos fatores, além de treinamento e dedicação intensa, contribuem para alguém chegar a ser tricampeão olímpico dos 100 metros rasos, como Usain Bolt. Por exemplo, possuir, como ele, 80% da musculatura composta de fibras rápidas. Metade das pessoas possui só 50%, enquanto a outra metade tem apenas fibras lentas. Fundamental também é contrair fortemente os quadríceps (coxas) para acelerar rapidamente o corpo e empurrá-lo para a frente, exercendo força horizontal  – é por isso que esses atletas ficam meio curvados durante a aceleração. Só quando atingem os 45 km por hora, que é o máximo que um ser humano consegue atingir, eles levantam um pouco o corpo. Nesta etapa, não se preocupam muito em respirar, pois toda a sua energia é anaeróbica, ou seja, não depende de oxigênio. Nas passadas finais, a freqüência cardíaca já está diminuindo e começa a se estabilizar. E o ácido lático, que gera energia, se desloca dos músculos para o sangue. É quando eles respiram profundamente. Esse processo intenso, que no caso de Bolt não demorou 10 segundos, acaba por liberar endorfinas, causando enorme sensação de alegria e bem-estar. /// Mikael Damkier/Shutterstock.com

Amor ou desejo num piscar de olhos...

Nossos olhos podem revelar, automaticamente, se sentimos amor ou desejo por alguém. A conclusão é de um estudo sobre o movimento ocular realizado pela Universidade de Chicago. Pesquisadores mostraram para um grupo de homens e mulheres uma série de fotos em preto e branco de pessoas desconhecidas de ambos os sexos. Os participantes tinham que demonstrar rapidamente se sentiam desejo ou amor ao olhar cada foto. Quem sentiu potencial de amor, olhou mais o rosto. No caso de interesse sexual, olhou mais o corpo. Ambos os processos ocorreram em menos de meio segundo, num piscar de olhos. Segundo Stephanie Cacioppo, líder da pesquisa, embora ainda pouco se saiba sobre a ciência da paixão e do amor à primeira  vista, esses padrões de respostas visuais forneceram pistas iniciais sobre como os processos de atenção automáticos, como um simples olhar, podem diferenciar  sentimentos de amor ou de desejo  entre estranhos.
 

Monkey Business Images/Shutterstock.com

Por que sentimos “água na boca”?

Trata-se de um reflexo condicionado. A presença, o cheiro, ou a simples lembrança de alimentos que gostamos estimula neurologicamente uma centena de glândulas salivares a trabalhar e a produzir mais. Isso se deve ao fato da saliva ter papel importante na percepção gustativa dos alimentos sólidos, pois as papilas linguais só captam o sabor dos alimentos através do meio líquido. E é a saliva que se encarrega desse processo. Não sem motivo, o pico da produção salivar é antes e durante as refeições, quando atinge em média 5 mililitros por minuto. Já o seu nível mais baixo ocorre quando estamos em repouso – cerca de 0,5 ml/minuto. Um adulto saudável produz em média 1 a 2 litros diários desse precioso “lubrificante” bucal!  


Imagem: Zurijeta/Shutterstock.com

Rir é (mesmo!) um bom remédio

Vários estudos científicos confirmam a importância do riso no nosso dia para uma boa saúde. Conheça alguns: rir reduz os níveis de estresse, diminui o medo e a ansiedade, nos torna mais comunicativos e dispostos a cooperar, baixando nosso risco de depressão. Segundo trabalho da Universidade de Maryland, o riso também ajuda a circulação: faz os vasos dilatarem, aumentando o fluxo de sangue e oxigênio em todo o organismo. Outra pesquisa, desta vez da Universidade de Oxford, revelou que o bom humor melhora a memória e pode até aliviar a dor, pois provoca a liberação de endorfina, também chamado de hormônio do bem-estar. Além do mais, rir estimula as ondas cerebrais do tipo alfa,  aquelas que são produzidas no sono relaxante e na meditação. E, segundo a Sociedade Espanhola de Neurologia, quem ri bastante vive mais.  Portanto, sorria! Você está lendo uma ótima notícia!

Imagem: Djomas/Shutterstock.com

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