Curiosidades

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A respiração que melhora funções cerebrais

A prática milenar da meditação plena (mindfullness) e da respiração controlada do yoga (pranayama) podem manter nosso cérebro mais jovem e saudável a longo prazo e evitar o declínio cognitivo relacionado à idade. É o que revela estudo de neurociência realizado no Trinity College, da Universidade de Dublin, na Irlanda do Sul. Essas práticas estimulam o hormônio natural da noradrenalina, liberado quando estamos focados em alguma tarefa. Durante a pesquisa, foram observadas mudanças no tronco cerebral onde a noradrenalina é produzida – o locus cœruleus.  Ao inspirar, a atividade do coeroleus aumenta ligeiramente e diminui quando se expira, demonstrando a relação entre respiração e atenção.  Trabalhos anteriores do Inserm, órgão público de pesquisa da  França, realizados  com idosos de 65 anos ou mais, demonstraram que a meditação também apresentou efeito positivo contra o envelhecimento cerebral, melhorando as funções cognitivas.  

"Tatuagem" biomédica para detectar doenças

Pesquisadores da Escola Politécnica de Zurique (Suíça) criaram uma espécie de tatuagem artificial que avisa quando os níveis de cálcio no sangue estão altos (hipercalcemia) -- sintoma que pode indicar o início de um câncer e de outras doenças. É o que revela estudo publicado na revista Science Translational Medicine.  Uma espécie de rede genética sintética é implantada na pele e quando os níveis de cálcio sobem, libera a produção de melanina, tornando a “tatuagem” visível. A detecção precoce do câncer, como todos sabem, é fundamental para o tratamento da doença – o de mama, por exemplo, têm 98% de chance de cura quando descoberto no início.  

Exercícios, uma boa herança genética

Além de ser benéfica para a própria pessoa, a  atividade física  é positiva também para o futuro dos filhos. Estudo do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas revela que exercitar-se regularmente  provoca mudanças epigenéticas  que se acumulam no esperma e acabam sendo transmitidas para a próxima geração. E mais:  treinamentos mentais também têm influência positiva na capacidade de aprendizagem dos filhos, além de reduzir o risco de futuras doenças neurodegenerativas.

Depressão pode ser “visualizada” no cérebro

Antes vista como uma doença que não causava sintomas físicos, a depressão vem sendo estudada ultimamente a partir de mudanças na estrutura do cérebro. Exames de imagem mostram uma diferença entre o cérebro de pessoas mentalmente sadias e as deprimidas. Nas deprimidas, forma-se uma espécie de “inchaço” cerebral, como o que ocorre com pacientes de Alzheimer. Embora não seja ainda considerada uma enfermidade neurodegenerativa, a pesquisa aponta a necessidade de maior investigação sobre as sequelas causadas por anos de depressão e a possibilidade de ser um transtorno progressivo.

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