Curiosidades

Página

O efeito relax da natureza

Todos sabem que ouvir o som do riacho, da chuva e do vento nas árvores, ajuda a relaxar. Mas cientistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, resolveram estudar o assunto para descobrir até que ponto tais sensações podem alterar processos da fisiologia humana. Participantes foram submetidos aos sons de ambientes naturais e artificiais enquanto a sua atividade cerebral era monitorada. Ficou demonstrado que os sons da natureza podem mesmo impactar de forma positiva as pessoas que enfrentam alto nível de estresse por meio de reações de sistemas cerebrais -- um deles responsável pela digestão e relacionado ao relaxamento do corpo e ao repouso.  Por outro lado, quando exposta aos sons artificiais, a conectividade cerebral refletiu estados semelhantes aos observados na ansiedade, no transtorno de estresse pós-traumático e na depressão.

O desafio da “amnesia digital”

Estudos de especialistas em tecnologia e mundo digital realizados na Europa alertam para o fato de que cada vez mais as pessoas esquecem números de telefone, endereços,  e até mesmo dados de documentos – um fenômeno conhecido como “amnesia digital” e bastante relacionado com a impaciência. A facilidade de obter informações rapidamente na internet, favorece  esquecê-las também rapidamente. Um dos efeitos deste fenômeno é a incapacidade de criar memória de longo prazo, que é reforçada sempre quando nosso cérebro tenta  lembrar de  alguma coisa – o que ocorre cada vez menos. Ou seja, o cérebro tende a não recordar o que não exigiu esforço e a facilidade da internet acaba sinalizando que aquela informação não precisa ser memorizada. Os efeitos positivos ou negativos deste fenômeno a  longo prazo ainda estão sendo estudados e debatidos por estudiosos.

Solidão, uma ameaça real à saúde

Pesquisa recente confirmou que a falta de contato social pode enfraquecer o sistema imune, facilitando o aparecimento de doenças crônicas e diminuindo a esperança média de vida. Nas pessoas que se sentem sozinhas, a atividade das células brancas do sangue, diminui enquanto o seu nível de inflamação aumenta, processo semelhante ao que ocorre no estresse. A combinação desses dois efeitos é prejudicial para o organismo, tornando os solitários mais vulneráveis e com menor capacidade para lutar contra doenças. O mais surpreendente ainda é que o processo que ocorre no gene dos leucócitos dessas pessoas acaba “alimentando” o sentimento de solidão como num círculo vicioso. O estudo é da Universidade de Chicago e foi publicado na revista da Academia de Ciência Americana, PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences). Portanto, faça e cultive amigos para viver mais e melhor.

Curiosidades sobre a curiosidade

Apesar de ser um elemento básico da nossa cognição, tanto a função biológica como os mecanismos e a base neural da curiosidade permanecem misteriosos, segundo estudos publicados em revistas especializadas. O que se sabe é que está relacionada com o processo de evolução da espécie humana e fez nossos antepassados descobrirem formas de sobreviver, ferramentas para prolongar a vida e até divulgar conhecimento. Também é sabido que a química do cérebro muda quando ficamos curiosos, ajudando-nos a aprender e a reter melhor as informações -- e quanto mais conhecimento, maior a facilidade para tomar decisões, por exemplo.  Curioso também é que mesmo depois de aprendermos coisas básicas e crescermos, continuamos curiosos. Isso se deve a uma característica comportamental do processo evolutivo, segundo a qual o organismo adulto também retém características juvenis, como uma infância estendida e cheia de curiosidade! Por isso, muitos cientistas sugerem que mais do que buscar a origem da curiosidade, é importante saber como usá-la em benefício da nossa evolução.

Página

ACOMPANHE NOSSAS REDES SOCIAIS: