Curiosidades

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Gases humanos nas alturas

Ter excesso de gases durante uma viagem aérea é bastante comum. Mas a causa só foi descoberta pelo médico Jacob Rosemberg, da Universidade de Copenhague (Dinamarca), que viu a sua barriga inchar quando fazia um voo para Nova Zelândia e, ao abrir a bagagem de mão, observou que uma garrafa de água vazia, de plástico, havia se expandido com a diminuição da pressão do avião ao decolar e depois se contraiu quando o avião aterrissou. Imediatamente, o médico concluiu que, no alto, os gases humanos se expandiam no estômago aumentando a flatulência. Não estando em viagem aérea, produzimos diariamente de meio litro a três litros de gases, devido ao ar absorvido durante as refeições e a fermentação, por bactérias, de alimentos não digeridos. Esse processo produz nitrogênio, dióxido de carbono e componentes sulfúricos mal cheirosos. O próprio Rosemberg aconselha a não reter esses gases. O ideal, segundo ele, é prevenir consumindo alimentos como peixe, arroz e suco de frutas. Produtos derivados do leite também ajudam!
Imagem: SHUTTERSTOCK

A incrível “máquina” dos pés

Eles carregam e sustentam a maior parte do peso corporal, além de permitir que o corpo se mova de um lugar a outro. Para tanto, cada pé esconde 26 ossos, 33 articulações e mais de 100 músculos, tendões e ligamentos. Um par deles tem aproximadamente 250 mil glândulas sudoríparas sendo que as solas concentram por cm2 o maior número dessas glândulas, terminações nervosas e sensoriais do que qualquer outra parte do corpo. Graças a essa “máquina”, uma pessoa dá 5 mil passos por dia, em média, ou seja quase 1,9 milhão por ano (os não sedentários, no mínimo, 10 mil passos/dia). E andar, todos sabem, é menos cansativo do que ficar parado em pé no mesmo lugar. Aliás, o melhor exercício para os pés é caminhar. Além de contribuir para a saúde em geral, a atividade ativa a circulação e ajuda no controle de peso.

Imagem: SHUTTERSTOCK

A diferença dos genes semelhantes

Susie, uma gorila de 11 anos, acaba de mudar o que se sabia sobre diferenças genéticas entre este animal e os humanos. A verdade é que elas são de apenas 1,6% e não mais, como estava estabelecido anteriormente. Ou seja, geneticamente falando, 1,6% nos separam dos gorilas. E essa é uma boa notícia. Segundo um dos autores do estudo Christopher Hill, da Universidade de Washington, essas diferenças podem ajudar os pesquisadores a identificar, por exemplo, regiões do genoma humano que são associadas a doenças neurológicas, além de fatores ligados à cognição, linguagem complexa e comportamento. O estudo foi publicado na revista Science de março de 2016. 

Cérebro não sente dor

Nem mesmo dor de cabeça! Tanto que as cirurgias nesse órgão são feitas com o paciente acordado e sem anestesia, usada apenas localmente para pequenas incisões. Isso ocorre porque o cérebro não possui os receptores da dor (nociceptores) como os que estão distribuídos por todo o corpo.  O que ele possui é apenas capacidade de codificar os sinais e impulsos recebidos de outras áreas. No caso da dor de cabeça, ela se manifesta por alterações de estruturas ao redor da “massa cinzenta” como meninges, músculos, artérias e veias, e até a pele quer contorna o crânio. Apesar de ter apenas 1,5 kg de peso, o cérebro é praticamente o órgão mais importante do corpo, responsável por controlar os impulsos nervosos que, por sinal, viajam a uma velocidade de 270 km por hora gastando pouquíssima energia – o equivalente a uma lâmpada de 10 Watts de potência!  

Imagem: SHUTTERSTOCK

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